Banho de Ciência

Sujos, suados e cansados pelo trabalho na mina, foi neste espaço que, durante muitas décadas, tomaram banho várias gerações de mineiros do Lousal que, com as suas mãos calejadas, esventraram a Terra e exploraram as suas riquezas minerais. Para todos nós! Hoje já não corre água nos chuveiros; trocámo-la por luz e vontade de aprender. Aqui se fala agora de Ciência, de Tecnologia e de desafios à curiosidade. Em cada um dos módulos interativos que pode explorar, será este o novo “banho” que este antigo balneário tem para lhe oferecer.

Módulos expositivos por área científica:

Clique em um dos itens para visualizar:

Minérios na Intimidade

Sabia que os minérios também se estudam ao microscópio? A forma como refletem a luz permite estudá-los em microscópios apropriados, onde observamos a imagem refletida de superfícies minerais muito bem polidas. A microscopia de minérios é fundamental em estudos sobre a génese de jazigos minerais ou aplicada ao processamento de minérios.

As pedras e o toque

Há vidas que podiam ter ficado limitadas à escuridão de uma mina. A divulgação científica, mais que um direito, é um bem a que todos os cidadãos devem ter acesso. E ao dizer todos, queremos acrescentar ao valor cultural e social deste Centro Ciência Viva, a mais-valia da integração dos visitantes invisuais.”

Minérios, mistérios e outros assuntos sérios

Olhe à sua volta. Tudo é feito de alguma coisa. Várias matérias-primas têm origem vegetal, mas a maioria provém da crosta terrestre. Ao longo da história da Terra, processos geológicos conhecidos geraram concentrações de minerais metálicos em certos locais da crosta, tornando economicamente viável explorar os metais aí contidos. São esses os nossos minérios.

As histórias que os minerais contam

Já pensou que a Terra é feita principalmente de minerais? Comuns ou raros, uns em grandes cristais, outros microscópicos, todos são combinações de átomos, ligados por forças algo misteriosas. Ler nos minerais a sua história é apaixonante.

Paisagens minerais

Apesar de tão pequeno, Portugal tem uma enorme variedade de rochas, muitas delas suas conhecidas… Mas, será que alguma vez as viu ao microscópio? Convidamo-lo para uma viagem maravilhosa através de algumas das micro-paisagens que Portugal nos oferece!

A forja de Vulcano

Os Romanos acreditavam que Vulcano, o Deus-ferreiro, vivia sob o vulcão Etna, que entrava em atividade quando ele acendia a sua forja. Os vulcões são, afinal, uma espetacular expressão da dinâmica da Terra, variando imenso quanto à forma, produtos emitidos, tipo e periodicidade das erupções. Observe vários estádios da evolução do vulcão da ilha do Fogo, em Cabo Verde, identifique os derrames lávicos das erupções históricas e deixe-se fascinar pelas imagens e amostras da erupção de 1995.

Um espetáculo de cortar a respiração

Muitas substâncias, em especial minerais, florescem, emitindo luz visível quando as “iluminamos” com radiação ultravioleta que é invisível. Algumas espécies minerais, como a scheelite e autunite, por exemplo, são sempre fluorescentes, enquanto outras, como a calcite, só florescem em alguns exemplares. A fluorite, que dá o seu nome ao fenómeno, será sempre fluorescente?

Intraterrestres e vida nos extremos

Nos fundos marinhos existe vida sem relação, ou quase, com o Sol, verdadeiramente nos extremos. Nos campos hidrotermais vivem comunidades espetaculares, incluindo micróbios, vermes, mexilhões, caranguejos, camarões, e até peixes. Abaixo do fundo do mar existem sobretudo micróbios, mas milhões em cada centímetro cúbico. A sua massa é comparável à de todos os outros seres vivos juntos.

Detetando minérios ocultos

Hoje somos capazes de localizar minérios situados bem fundo na crosta, devido às anomalias que provocam nas propriedades físicas da crosta terrestre. Na Faixa Piritosa procuramos grandes massas de minérios muito densos, que geram anomalias no valor local da gravidade. A geologia indica-nos os locais onde poderá existir minério; a gravimetria mostra se existe algum corpo denso escondido em profundidade.

Intraterrestres e vida nos extremos

Nos fundos marinhos existe vida sem relação, ou quase, com o Sol, verdadeiramente nos extremos. Nos campos hidrotermais vivem comunidades espetaculares, incluindo micróbios, vermes, mexilhões, caranguejos, camarões, e até peixes. Abaixo do fundo do mar existem sobretudo micróbios, mas milhões em cada centímetro cúbico. A sua massa é comparável à de todos os outros seres vivos juntos.

Vigilantes da Natureza

Sabe que alguns organismos vivos podem ser usados como “vigilantes da natureza”? O seu estudo permite-nos compreender os problemas de poluição das minas e ajuda-nos a recuperá-las. Podem usar-se os líquenes como “vigilantes da natureza”, já que eles nos revelam a qualidade do ar, e existem plantas que toleram viver em solos com elevadas concentrações de metais e que podem ser usadas para recuperar os solos contaminados.

Vida aquática nas trevas

As teias tróficas aquáticas que se formam em ambientes subterrâneos, como grutas e cavernas, são mais simples dos que as da superfície. Na ausência de radiação solar, a energia é limitada e obtida de forma indireta. A maioria dos animais que ali vivem na escuridão não tem pigmentação nem órgãos fotorreceptores, como olhos. Possuem membros longos e finos e desenvolvem estruturas sensoriais muito apuradas para o odor e o tato.

A natureza também brinca ao “quarto escuro”

Os animais, ao longo de milhões de anos, evoluíram para melhor se adaptarem aos vários ambientes em que vivem. Se descer ao interior de uma gruta ou de algumas minas, também encontra animais, mas um pouco diferentes daqueles que vê à superfície pois eles adaptaram-se à vida subterrânea. Estes animais desenvolveram estratégias muito interessantes para sobreviverem debaixo de terra, mesmo na escuridão.

O mundo de pernas para o ar!

Grutas, minas, telhados ou mesmo a casca de uma árvore são abrigo para centenas de espécies de morcegos em todo o mundo. Ali têm as suas crias e protegem-se de condições climáticas adversas e de predadores. Sabia que na antiga mina do Lousal já se identificaram seis espécies distintas de morcegos? Descubra como vivem os morcegos no seu habitat natural e venha conhecer o dia-a-dia destes fascinantes animais.

Brincar com a luz

A luz branca, que vem do Sol ou das outras estrelas, é feita de muitas cores, que podemos ver no arco-íris. Contudo, os nossos olhos só detetam uma pequeníssima parte do Espectro das Radiações Eletromagnéticas, a que chamamos “luz visível”. Há, portanto, muitas outras “luzes” que não conseguimos ver. A luz é feita de partículas, os fotões. Mas também se propaga por ondas. Estas duas características da luz nunca se mostram ao mesmo tempo. São como duas faces de uma moeda.

Detetando minérios ocultos

Hoje somos capazes de localizar minérios situados bem fundo na crosta, devido às anomalias que provocam nas propriedades físicas da crosta terrestre. Na Faixa Piritosa procuramos grandes massas de minérios muito densos, que geram anomalias no valor local da gravidade. A geologia indica-nos os locais onde poderá existir minério; a gravimetria mostra se existe algum corpo denso escondido em profundidade.

Guiar a luz

Com fibras óticas é possível curvar, conduzir e guiar a luz através de percursos longos e sinuosos. O conceito das fibras óticas é tão simples que pode ser ilustrado com um jato de um líquido: as reflexões nas paredes internas do jato impedem que a luz escape da fibra ótica líquida, garantindo a propagação guiada da luz.

Mangueira de luz

O desenvolvimento da ciência e da tecnologia permitiu tornar a luz laser uma ferramenta essencial do Séc. XXI. Recorrendo a fibras óticas é possível hoje observar locais de muito difícil acesso. Através de um pequeno orifício podemos, por exemplo, ver o interior de uma cavidade ou de um equipamento, encontrar alguma coisa perdida, ou mesmo olhar para o interior do nosso corpo.

Um espetáculo de cortar a respiração

Muitas substâncias, em especial minerais, florescem, emitindo luz visível quando as “iluminamos” com radiação ultravioleta que é invisível. Algumas espécies minerais, como a scheelite e autunite, por exemplo, são sempre fluorescentes, enquanto outras, como a calcite, só florescem em alguns exemplares. A fluorite, que dá o seu nome ao fenómeno, será sempre fluorescente?

Aqui há bruxas!!

Poções ou soluções? Ações ou reações? Superstições ou demonstrações? No laboratório de Química vai descobrir as diferenças entre “magia” e “ciência”. E a varinha de condão é a sua própria mão. Como por magia vai poder transformar o mundo num outro. Pode observar ou intervir. Afinal aí estão elas! Não são bruxas… são as reações químicas!

Home Sapiens

“Sabe do que é feita a sua cortina de duche? Como atuam os detergentes sobre as superfícies sujas? O que é o bolor? Como funciona o micro-ondas? De que é feito o pó dos nossos móveis? De onde se extrai o cobre que usamos nos cabos elétricos? E porque é que sentimos fadiga após a refeição? Aprenda enquanto testa os seus conhecimentos em “A casa é um Quiz”.

Poderá também descobrir como é possível medir a velocidade da luz numa fatia de pão ou ainda a ciência que está por trás dos lápis ou dos ferros de engomar. Entre nesta Casa e desvende os muitos mistérios que estão escondidos na sua!”

Mina p’ra gente pequena

Era uma vez uma mina onde, de repente, as máquinas ganhavam cores, as coisas ficavam pequenas e se trabalhava brincando. Vamos lá, mineirinho. Esse minério tem de ser bem explorado. Descobre a rir como fazer.

Na onda da física

Ondas, ondas e mais ondas! A física trouxe até este espaço todas as ondas que precisa para surfar destemido na ciência! Através de um conjunto de atividades interativas podemos distinguir a diferença entre ondas mecânicas e ondas eletromagnéticas, conhecer as diferentes radiações do espetro eletromagnético e também algumas das suas aplicações do dia-a-dia.

Sem terra não há carochas

Lembra-se dos célebres “carochas”? Usamos coisas, muitas coisas, chamamos-lhes “nossas” e damos como adquirido que elas existem para as usarmos e pronto. Recursos metálicos, não-metálicos, hidrocarbonetos…. são dádivas da Terra, georecursos. O que sobraria sem eles?

Auditório

O Centro Ciência Viva do Lousal, dispõe de um auditório com capacidade para 60 pessoas onde se exibem documentários científicos e filmes de divulgação da atividade cientifica de equipas de investigadores portugueses, para além da realização de encontros, conferências, seminários ou palestras.

O auditório esta dotado de variados equipamentos de projeção e comunicação, dos quais, se destaca a projeção 3D.

Utilize o auditório para eventos, congressos, reuniões, etc… através de marcação prévia junto do Centro Ciência Viva do Lousal.